Qual a implicação do vírus estar presente em aerossóis? O que isso modifica minha vida?
A pandemia provocada pelo vírus Sars-Cov-2 já deixou seu registro na história. Se por um lado perdemos muito economicamente e socialmente, por outro lado a ciência deu largos passos no conhecimento e tecnologia.
E apesar do grande conhecimento científico e tecnológico que a humanidade adquiriu desde a última pandemia registrada, que foi a da gripe espanhola em 1918, o vírus, uma simples fita de RNA nos venceu por um bom período, deixando marcas impressionantes em mortes, sequelas e contaminados, além de famílias devastadas economicamente e afetivamente.
O que sabíamos do vírus no final de 2019? Que era um vírus que levava a sérios problemas respiratórios e altamente contagioso. E de repente, o mundo passou assistir seu poder de disseminação e de vitória. O que fazer? como prevenir? Como tratar?
As indicações de lavagem das mãos, uso de máscaras e distanciamento social foram ferramentas básicas iniciais disseminadas amplamente, pois tudo indicava a disseminação ser através de gotículas expelidas pela fala, tosse, e mãos contaminadas levadas aos olhos, nariz e boca.
Essas ferramentas permanecem válidas ainda no decurso da pandemia, acrescida do grande poder da vacina. Porém, estudos e pesquisas têm indicado que o vírus está mutando, e que as contaminações ocorrem também em aerossóis.
Qual a implicação do vírus estar presente em aerossóis?
A implicação disto está em que mesmo distante de uma pessoa contaminada, eu ainda posso adquirir a doença!
Dados publicados no Travel Medicine and Infectious Disease, indicam que foram encontrados Sars-Cov-2 viável em amostras de ar chegando até 4,8m de distância da fonte, o que demonstra que o distanciamento social recomendado de 2m não seria eficaz, principalmente em ambientes fechados1.
No Brasil, o Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP divulgou uma pesquisa, que comprovou a presença do coronavírus em suspensão no ar durante horas.2
A especialista em saúde e qualidade do ar Lidia Morawska indica que “Em lugares bem ventilados, isso não é um problema, uma vez que as microgotículas carregadas de vírus são eliminadas de forma rápida e eficiente. Mas se a ventilação não for eficiente, como em muitos lugares públicos cotidianos, essa pode ser a rota principal de transmissão da doença”3
Como o ar pode ser descontaminado? Isto existe?
A urgência por novas tecnologias que combatam o vírus no ar, estão levando empresas e pesquisadores aperfeiçoarem a tecnologia UVC, que apesar de não ser uma invenção dos nossos tempos, está mais precisa na aplicação, por engenheiros envoltos em cálculos matemáticos e análises de fluxo do ar, ajudados por softwares de alto desempenho, gerando aplicações mais eficazes.
O SARS ‐ CoV ‐ 2 é altamente suscetível a GUV (Germicidal Ultraviolet), tecnologia esta que usa a radiação ultravioleta no espectro C instalada na área superior (teto) dos ambientes, demonstrando produzir de forma segura, silenciosa, eficaz e econômica o equivalente a 10 a 20 ou mais renovações de ar por hora em condições da vida real. Por essas razões, a GUV de teto, trata-se de uma intervenção de engenharia essencial para reduzir a propagação do COVID-194.
Artigo publicado na renomada Science5 reflete: ”Considerando tudo o que aprendemos sobre a infecção por Sars-Cov-2, a via de transmissão por aerossol precisa ser reavaliada para todas as doenças infecciosas respiratórias. Medidas de precaução adicionais devem ser implementadas para mitigar a transmissão de aerossol em distâncias curtas e longas, com especial atenção à ventilação, fluxos de ar, filtração de ar, desinfecção UV, e ajuste da máscara. Essas intervenções são ferramentas essenciais para acabar com a pandemia atual e prevenir surtos futuros”.
Pandemia, tecnologias inovadoras, mudanças de comportamentos, esses são os marcos da história.
A Meister Safe faz parte deste marco oferecendo tecnologia e inovação como mais uma ferramenta no combate a doenças que insistem em derrotar a humanidade.
Referências Bibliográficas
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7471761/
- https://www.escolhas.org/wp-content/uploads/2020/11/TD_05-H%C3%A1-algo-novo-no-ar-os-desafios-da-climatiza%C3%A7%C3%A3o-no-p%C3%B3s-pandemia.pdf
- https://revistadofrio.com.br/wp-content/uploads/2020/08/RFOL0820.pdf-
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8251047/
- http://science.sciencemag.org/content/373/6558/eabd9149.full