É fundamental entender que o ar interno pode estar mais contaminado do que o ar externo. No ar de ambientes internos podemos ter, além de partículas como pó e aquelas provenientes de substâncias químicas, a presença de micro-organismos (fungos, bactérias e vírus) responsáveis por doenças transmitidas pelo ar.
Os fungos, por exemplo, são os principais responsáveis pela formação mofo em ambientes com pouca ventilação. A inalação constante dessas substâncias pode levar a problemas respiratórios, irritações nos olhos, nariz e garganta, e agravar condições como alergias e asma.
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Além disso, a má qualidade do ar interno pode impactar negativamente o desempenho e a produtividade. Estudos têm mostrado que ambientes internos mal ventilados e com alta concentração de patógenos podem afetar a capacidade cognitiva, reduzir a concentração e causar fadiga. Isso é especialmente importante em espaços de trabalho e escolares, onde a produtividade e o aprendizado são essenciais.
Ademais, a qualidade do ar interno é de grande importância para grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com condições de saúde pré-existentes ou imunossuprimidos. Crianças em idade escolar, por exemplo, passam muitas horas dentro de salas de aula, e a exposição contínua a um ambiente interno contaminado pode afetar negativamente o seu desenvolvimento e bem-estar. Da mesma forma, os idosos, que tendem a passar mais tempo em casa, podem ser mais suscetíveis aos efeitos da má qualidade do ar.
Um ar contaminado por microrganismos pode levar as pessoas a desenvolverem doenças como: gripe, influenza, covid-19 (vírus), tuberculose, meningite bacteriana (bactérias) e alergias respiratórias por fungos e ácaros.
Toda esta situação traz problemas também para os negócios: pessoas doentes, faltam ao trabalho ou não conseguem se concentrar no trabalho a ser realizado.
Destaca-se que a melhoria da qualidade do ar pode reduzir a necessidade de medicamentos e tratamentos para enfermidades relacionadas à má qualidade do ar, o que pode levar a uma diminuição da demanda por recursos médicos. Além disso, com a redução do uso de produtos químicos agressivos e a escolha de tecnologias energicamente eficientes contribui-se para a preservação do meio ambiente.
Pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos nas áreas da física e engenharia têm propiciado novas descobertas e melhorias na forma de desinfetar e limpar o ar de ambientes internos, destacando-se o emprego de tecnologia UV-C e filtros HEPA.
Hoje, ciência e engenharia trabalham em conjunto para desenvolver abordagens inovadoras e tecnologias de ponta que visam não apenas melhorar a qualidade do ar interno de forma segura e sustentável, mas com foco também na prevenção de novas pandemias aéreas.